sexta-feira, maio 12, 2006
quarta-feira, maio 10, 2006
Rua Saporto
Acordei mais tarde hoje, aliás, ultimamente o tempo não tem ajudado muito. Acordar não é difícil, mas não dá vontade de levantar. Bom, começo meu itinerário. Primeiro passo: academia. Ao retornar de lá às 9h da manhã, atravesso a Av. Fernando Corrêa da Costa (no cruzamento do Modelo) e alguém buzina pra mim. Olho. Apesar de míope e com o sol na cara, me esforço. Mas não reconheço. Sigo em frente.
Viro na rua atrás do Quartel e ouço um carro se aproximar lentamente. Não me sinto bem, pois ultimamente percebi que andava sendo "perseguido, observado". Pelo menos há um alívio, a menos de 10 metros encontram-se uns soldados capinando. Ouço um: "Oi, uma ajuda, por favor". Como sou metido a educado, me viro, olho, vejo um desconhecido na faixa de uns 40 anos e me prontifico a ajudar:
- Pois não!
- Onde fica a rua Saporto?
- Não conheço.
- Você vai aonde?
Opa, percebo suas intenções. Mas pode ser que ele queira saber um ponto de referência, como o colégio que há por perto. Mas não, ingenuidade é algo para os menores de 14 anos. Respiro fundo. Viro e digo:
- Estou indo embora. Tchau.
- Está indo para casa? Você não quer uma carona?
Dou um sinal de "Valeu, basta, tchau". Viro as costas.
Ele dá a ré, o que me alivia. Continuo indo para casa e penso alto:
- Rua Saporto. "Kada Huma".
Viro na rua atrás do Quartel e ouço um carro se aproximar lentamente. Não me sinto bem, pois ultimamente percebi que andava sendo "perseguido, observado". Pelo menos há um alívio, a menos de 10 metros encontram-se uns soldados capinando. Ouço um: "Oi, uma ajuda, por favor". Como sou metido a educado, me viro, olho, vejo um desconhecido na faixa de uns 40 anos e me prontifico a ajudar:
- Pois não!
- Onde fica a rua Saporto?
- Não conheço.
- Você vai aonde?
Opa, percebo suas intenções. Mas pode ser que ele queira saber um ponto de referência, como o colégio que há por perto. Mas não, ingenuidade é algo para os menores de 14 anos. Respiro fundo. Viro e digo:
- Estou indo embora. Tchau.
- Está indo para casa? Você não quer uma carona?
Dou um sinal de "Valeu, basta, tchau". Viro as costas.
Ele dá a ré, o que me alivia. Continuo indo para casa e penso alto:
- Rua Saporto. "Kada Huma".