Rascunhos

- esboços de quaisquer escritos, pensamentos e acontecimentos. Rascunhe você também, faz um bem danado!

quinta-feira, maio 18, 2006

Hello, Stranger. (Olá, Estranho)

Na faculdade, costumo me dedicar aos trabalhos que faço, exceto alguns que às vezes me desanimam. E quanto vou fundo, me apaixono pelo que faço, sinto gosto, tesão, alegria pelas descobertas e tudo aquilo que venho a aprender.

Um exemplo? Fizemos uma análise mercadológica (de marketing) sobre uma pizzaria. O trabalho envolveu desde visitas e entrevistas até análises mais profundas sobre o estabelecimento e o direito a comer e beber de graça sob a orientação de um maître. Genial. Cada segundo depositado no trabalho foi recompensado, não pela nota, mas pela nova maneira com a qual passei a olhar o lugar, pois eu descobri sua filosofia, seus motivos, suas razões, objetivos e meios para alcançá-los. Resumindo, eu descobri sua história.

É nesse ponto que eu quero chegar, mas não com trabalhos ou leituras. Trata-se de pessoas. Ontem na faculdade, como não tivemos aulas, eu fiquei pensando, enquanto observava aquele monte de pessoas passando para cá e para lá na minha frente, incluindo alguns que me conhecem. Nesta lista entrou também pessoas com as quais eu trabalho ou trabalhei que considerava excepcionais, mas nunca passamos dos papos retóricos. Enfim, pessoas que, na sua maioria, eu nem se quer conheço de verdade. Apenas superficialmente.

Tenho certeza que se travasse um primeiro passo para um real e mútuo conhecimento, tête-à-tête, eu sei que me apaixonaria por muitas destas pessoas que fazem parte do meu cotidiano e aprenderia muito mais, pois descobriria suas histórias e história, em si, me fascina. Mas tanto elas quanto eu não o fazemos. Não questiono os motivos: "Por que será?" Mas que seria genial ir a fundo com elas, seria muito interessante.

quarta-feira, maio 17, 2006

Inédito ... este ano

Hoje espero terminar meu dia fazendo duas coisas inéditas. Uma inédita em minha vida. E a outra, inédita este ano. A segunda eu já fiz. Adivinha!

"Eu penteei o cabelo. Tchan-ran. Pena que não terá aula, pois acredito que não me reconheceriam à primeira vista.".

Eis aqui alguns comentários que apóiam a suposta tese:

Fernanda, sócia da academia, toda quinzena me pergunta:
- E ai, ainda brigado com a gilette e o pente?

Jonathan, ex-colega de faculdade, sempre se utiliza do vocativo:
- Oh, sem pente! (E cai na risada!)

Nesta semana, tivemos aula de psicologia. A professora explicou e mostrou exemplos de mensagens subliminares. Daí, Débora diz debochadamente:

- Eu sabia que seu cabelo sempre quis passar uma mensagem subliminar. (Risos)

Para finalizar, conjugemos:
Você penteia. Ela penteia. Nós penteiamos.
Mas eu, não sou penteio não!

Até mais!

Alan, você é um monstro.

No fim de semana que se seguiu após a postagem de título "Acelera o vôo, Urubu", uma colega de trabalho aparece 'on line' no MSN (pluft!) e sem nem ao menos dizer "Bom dia, como vai você?", já ataca - sem eufemismos:


- Alan, you scare me.
(Alan, você me assusta.)


Eu pergunto o porquê.

- Alan, you're a monster.
(Alan, você é um monstro.)

Pergunto mais uma vez pelo porquê e de uma só vez ela regorjita a 'fétida' razão:

- You watch people around and then you 'blog' them. You scare me. Dont watch me please when we´re together at work. Deal?

Traduzindo: "Você observa as pessoas por aí e daí você fala delas no seu blog. Você as 'blogueia'. Você me assusta. Não fique me observando quando estivermos juntos no trabalho. Negócio Fechado?"

Eu digito: "Ok". E em casa, sozinho no quarto, racho o bico de dar risadas.

Qual sua altura?

Após o incidente relatado abaixo , foi conversar com Thiago, Fabiana (ou seria Fernanda?) e Allineeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee. Thiago, com seus 1.94m de altura fica em pé, na esperança de crescer mais um centímetro, suponho. Eu me levanto e pergunto:

- Meninas, parece que temos 10 cm de diferença?
Uma concorda, a outra discorda

Nisso, eu pergunto:
- Alline, quanto você tem de altura?

Ela responde calmamente:
- Um meia nove.

Eu, boquiaberto, comento:
- Nossa, que direta.

Alline cae na risada... Aliás, como ela ri gostoso.

Skol Bitch


Faculdade, 7:20 da noite, no jardim quadrado, muitos reunidos, me aproximo e, após cumprimentá-los, digo:

"Jonathan, adivinha quem eu vi há pouco."
"Quem?"
"Legiane" - todos caem na risada, pois o nome dela é Lediane.

Continuo:
"Ela está puta contigo. Pois não foi ao casamento dela. Isso porque você é o madrinho deles." - E todos caem na risada mais uma vez. Kkkkkkkkkkk Não por menos, pois 'madrinho' foi foda.

Toda essa confusão mental aconteceu por antecedência, já que mais tarde eu tomaria umas 3 Skol Bitch!

Viva o Tico e o Teco!

terça-feira, maio 16, 2006

Eufemismo, o que é mesmo?

PRÓLOGO.

Definição de eufemismo: palavra, locução ou acepção mais agradável, de que se lança mão para suavizar ou minimizar o peso conotador de outra palavra, locução ou acepção menos agradável, mais grosseira ou mesmo tabuística (referente a tabus). Ex.: a interj. caramba (ao invés de 'caralho', um tabuísmo).

NARRATIVA

Tenho analisado no dia a dia o quanto de eufemismos usamos. Aliás, parecem até muletas.

"Como estou?" pergunta Joana à colega Mariza.
"Está agradável, amiga!" (Risos)

Jonas é apresentado à Katiuscia, Priscila indaga:
"E ai, o que achou dele?"
"Simpático o moço!" (Risos)

No começo do ano, um aluno americano me disse:
"Alan, se um dia eu recusar um convite teu, não zangue. Nós americanos, quando não queremos, recusamos "na lata". Mas vejo que vocês brasileiros, às vezes, fazem as coisas ou convidam a gente para algo por mera "educação". Não somos assim. Convidamos porque realmente gostamos. "We mean it (falamos sério)". E se recusamos, ficamos muito de boa", finaliza ele.

Para falar a verdade, parece que nós brasileiros realmente adoramos usar eufemismos. Um dos melhores exemplos está na bandeira: "Ordem e progresso". Ou estou sendo crítico demais? Kkkkkkkkkkkkkkk

EPÍLOGO

Concluindo, o eufemismo substitui uma verdade ou a colore para os que se fingem de daltônicos. Mas nem sempre estamos a fim de falar as verdades. Nem sempre a fim de ouvi-las. Estava até pensando em fazer uma campanha: "Fora os eufemismos!" É tanto eufemismo que às vezes confunde. Mas como diria minha grande avó: "O que não mata, engorda, meu neto!" Kkkkkkkkk

POST-SCRIPT

Rapadura é doce, mas não é mole.
Por isso, prefiro as de leite.

domingo, maio 14, 2006

Estou com saudades

Dentre tantas qualidades, não te parabenizo por ser o seu dia – pois poderia passar como uma data comercial - mas sim por ser quem é... Como todas as outras, mas não igual a nenhuma, veio para este mundo e começou a lutar por teus desejos, sonhos, amores e anseios. Enfrentou a todos por causa de seu amor e jamais desistiu de ser feliz, mesmo descobrindo que teu amor um dia teve um fim. Diante de tamanho ser, de tão forte luz, não posso sequer nunca reclamar de ti, pois todos teriam inveja se soubessem como é o nosso relacionamento que não involve presentes ou dinheiro algum, apenas sentimentos. Não, não o digo porque é minha, repito - mas sim por ser tudo o que é. E dentro deste mundo, tão especial e vasto , me concebeste a chance de viver. Através de tuas entranhas pude enxergar com os olhos da humildade a beleza que este lugar me oferece. Obrigado por me dar tais olhos, por me ensinar tais valores, por me fazer aquilo que hoje sou. Obrigado pela luta intensa que começava as 7 da manhã e ia até as 8 da noite de segunda a sábado para me dar aquilo que era necessário. É um exemplo que quero seguir quando crescer.

Feliz dia das Mães!
Estamos separados física e geograficamente, apenas isso.
Meus parabéns. Te amo!