"Poesias em imagens"

Há certas fotos e imagens que prendem nossa atenção. Seja pela novidade, um ângulo diferente, as cores, as pessoas nela presentes, ou a criatividade em si, como no caso abaixo, que aliada à imaginação e à arte, produz grandes resultados.

Esta é a capa do álbum "So Still" que contém a música Take the Sun. Clique na imagem para que ela aumente e preste atenção em todos os detalhes.



Olhando e analisando a foto, lembrei-me do que aprendi na faculdade: esta imagem é pura "Gestalt". 100% Gestalt. E para finalizar, repito as palavas de Dani sobre a capa do álbum: "Poesias em imagens". Viva Dali.

Indicação do dia: ouça a rádio Pandora. Vale a pena, pois a rádio é aos poucos moldada pelo seu gosto. A partir da segunda música, exige-se que faça um cadstro, é rápido e simples (em inglês), e no lugar de ZIP CODE (C.E.P.) digite 78000. Wow!

Expectativas Alheias

Tenho andado desapontado com um grupo de pessoas. Não sou o único.
Uma amiga está no mesmo barco. Conversamos sobre o acontecido, os motivos, os descontentamentos, o que poderíamos fazer para melhorar.

Até que, rapidamente, chegamos a tão conhecida e empírica afirmação: Não podemos ter expectativas alheias a não ser de nós mesmos. Aqui, uso o termo "expectativas alheias" no sentido de esperar dos outros algo, tal como a reciprocidade, e não a expectativa que os outros têm de nós.

Bom, isso é uma verdade. Mas é tão difícil a gente não criar expectativa nos outros, no seu melhor amigo(a), na sua parceira(o) ou alguém por quem esteja interessado, e assim vai.

Eis mais um caso - entre os mil e um - de teoria e prática. Sei que não criar expectativas alheias me causará menos decepções, mas não sei como fazê-lo e até "prefiro" não fazê-lo. Entende o que quero dizer? Observe a imagem e pense !



Afinal de contas, a gente também desaponta os outros.

Olha o passarinho que não voa

Fotografar é um prazer.
Fotografar é uma arte.
Fotografar é registrar.

É como eternizar um momento em um enquadramento, estático, porém lá, continuando a existir. Fotografar é excepcional, apesar de uns acreditarem que se rouba parte d'alma do fotografado. E quanto mais se fotografa, mais se quer fotografar. Sabe, adquiri mais um vício, acredito. Mas estou gostando deste "vício", saudável, barato -com o advento das máquinas digitais não tenho que imprimir as fotos para vê-las. Quero fotografar mais. E mais. E mais. Mas antes preciso comprar um recarregador de pilhas, senão, não dá. Risos.



Foto: Daniele Almeida, comparsa, companheira e sócia da empresa que ainda não temos. O diafragma da máquina abriu enquanto ela experimentava uns óculos na Renner e se olhava em um espelho, isso, após uma sessão de fotografias na entrada do CPA, tiramos bastante fotos aquele dia para alvancar o projeto "Cuiabá in Foco" - nosso blog em parceria.

Go China ...

Vejam o que estes chineses fazem com uma música. Hilário :)
Clique aqui e assistam !!!

Ave...

Essa história de deixar comentários é muito engraçada. Me lembro quando Naiagia entrava no MSN mal nos cumprimentava e dizia:

- Oi, amigo. Tudo bem?

Antes que eu respondesse como eu estava, aparecia outra mensagem:

- Entra no meu FLOG e deixa um comment. uaheuahuehuaheuhau

Bom, relevava pois era até engraçado, mas às vezes enchia o saco. Mas depois que abri o blog entendi um pouco. Não blogueio para receber loas, mas quando eu vejo que deixaram algo escrito, sabe, é legal, pois duvido que haja alguém que simplesmente faça algo assim sem esperar que alguém veja. Ma se não postarem, de boa, continuo a escrever assim como comecei, me sentindo realizado por abrir um blog e poder redigir coisas rascunhadas.

Esta tira é hilária demais. E real ...

Continua ouvindo ...

Ouça

Novamente, ando sem tempo. Dizem que tempo é dinheiro, então, estou mais que pobre. Mas sempre na ativa, redescobrindo cada vez mais a querida Cuiabá e olhando tudo o que posso com novos olhos, míopes mas funcionando.

Escrever algo, mesmo que seja num blog, toma um certo tempo. Ter a idéia, o enfoque, redigir, pensar num título, olhar fotografias que dizem respeito à mensagem, revisar, analisar... Uffaaa. Mas como tempo é dinheiro e estou devendo o fundo das calças, vou pegar estes 10 min livres e dizer quais músicas tenho ouvido ultimamente. Músicas de duas trilhas sonoras que me fazem delirar, viajar e que também aguçam a sensação e necessidade de criatividade.

A primeira é a trilha do filme "Waking Life", filme filosófico animado de grande conteúdo, apesar de um pouco cansativo vale a pena vê-lo, pela técnica, pelas textos, pelos efeitos, pela profusão de sensações e, melhor que tudo, o "realce" dos sentidos e pensamentos. Nele, o amor tem forma, os olhos saltam, nele você viaja, você voa, você se perde, você questiona: "Estará ele vivo ou morto ou sonhando?" Dou-lhe uma, duas, três.... Tempo esgotado. E como tempo é dinheiro, isso já não mais me pertence.

A segunda trilha é do filme "Encontros e Desencontros (Lost in Translation)", filme para ser sentido e não assistido, um filme de percepções, de detalhes. Sabe? Outro filme ora cansativo mas rico, bem feito, e com um trilha gostosa. Quero revê-lo quando meu débito diminuir.

Uma outra trilha, que apesar de não ter ouvido ultimamente mas que merece ser citado, é a do filme "O fabuloso Destino de Amélie Poulain" com a atriz Audrey Tautou, que fez o papel de Sophie no filme "O Código Da Vinci". A trilha, assim como a do "Waking Life" tem os sons de acordeão, o que torna a música muito saborosa. Curto tanto tais trilhas que pareço às vezes não mais ouvir mas sim sentir o gosto das notas que entram e não saem mais de meus ouvidos.

Em suma, não tenho tempo, não tenho dinheiro, mas viajo o ano inteiro e não consigo deixar de fazê-lo, pois quando não o faço, eu me vejo preto & branco em contraste a qualquer quadro de Frida Kahlo, como se fosse pincel monocromático invejando uma paleta de cores em aquarela.

Viva a música. Viva a revolução musical.