Uma salva de palmas

Viva o que é belo
viva o que é igual
viva a evolução a passos de formigas
viva a chapinha que utopicamente tornou a negra menos negra
viva capoeira que por muito fora vista como parte de macumbaria e
que hoje é comsumida até pela elite
viva o eufemismo
viva a mentira e a soberba
viva a traição, o egoísmo e a ilusão
viva o lula que nada sabia
viva as ruas esburacadas de Cuiabá
viva o sistema de transporte
Viva a saúde, a educação e a segurança do nosso pais
viva o PCC - isso é que ser macho
viva o livre arbítrio de não poder fazer tudo o que você quer
viva a liberdade dos negros que teve que ser conquistada
viva os mendigos que nos mostram oquanto somos afortunados
viva a liberdade de votar obrigatoriamente
viva o monopólio
viva a liberdade sexual daqueles que nao podem se mostrar em público
viva o quarto poder e a distorção e a manipulação em massa
viva os punks renegados, aos piercings mal-olhados
viva aos clubbers rotulados
viva ao sistema de ensino privado - pagamos para aprender bem
viva o capitalismo que torna tudo em produtos
viva o consumismo, pois quem tem, é
viva o dinheiro que dá poder
viva a igualdade filosófica
viva os domas e regras que excluem
viva as igrejas que te fisgam pela dor,
viva o liberdade de nao poder dizer tudo o que se acha
viva a ignorância
viva a hipocrisia cantada por Renato Russo
viva a retórica sofista
viva a publicidade
viva os colegas que dão tapinhas nas costas
viva a falsidade
viva a aparência,
viva as magrelas de passarelas
viva as revistas de beleza
viva a globalização que aumenta o abismo entre os necessitados
Viva. Viva. Viva.

Sua ausência seria por excelência

Não vou com a cara da tecla "INSERT". Se ela fosse viva, eu já teria cometido meu primeiro e último assassinato. Quero fazer um abaixo à tecla "INSERT", pois eu lhe digo sem eufemismos que muito lhe odeio. Como diria Weslei: "Ele [o insert] é um inútil, quer dizer, serve pra atrapalhar! hauauauh"

Hay que endurecer, pero sin perder la ternura.

Eu estava, neste domingo, caminhando ao entardecer pelas ruas do meu bairro. Garoava fino. Não foi das melhores idéias, pois eu poderia pegar uma gripe. Como eu precisava muito da caminhada, lá fui.

No retorno, vejo um casal sair de um carro. Alguém abre o portão da casa e os cumprimenta (provavelmente o pai da jovem) e diz:
- Tudo bem, querida?
- Tudo, e o Sr.?
- Tô indo.

Depois, ele vira pra o rapaz e, na maior empolgação, o abraça e diz:
- E ai, forte e duro?!

Confesso que eu nem prestei atenção na resposta, mas imaginei algo do tipo:
- Forte, duro e "avante" meu sogro... Risos.