Rascunhos

- esboços de quaisquer escritos, pensamentos e acontecimentos. Rascunhe você também, faz um bem danado!

sexta-feira, agosto 04, 2006

Yordanka, quem és tu?

Em breve, vocês conhecerão Yordanka.















Enquanto isso, ouço umas músicas gregas. Se quiserem ouvir também, vão à página da Sfera Radio e clique em LIVE que fica em baixo do microfone . Depois, é só curtirem ...

segunda-feira, julho 31, 2006

Síntese

Recebi esta manhã poemas de uma amiga a quem devo apenas um grande obrigado pela ótima seleção. Dentre os poemas de Mário Quintana, escolhi aquele que mais me agradou, que mais me chamou a atenção. Voilà.

AMOR É SÍNTESE
Por favor não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise profunda
Quanto mais eu
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeito, amor.

domingo, julho 30, 2006

Que qué esse, creança?


Lá em Conceição, após um belo almoço à beiro do rio, ao caminhar pelo distrito, uma "creánça" passa de bicicleta e freia o roda de trás para dar aquela derrapada que todos nós adorávamos fazer(e que alguns continuam fazendo, mas de carro).

Bom, ao voltarmos ao restaurante, meu amigo perguntou ao menino:

- Que qué esse, creánça?
- Uma biciCRÉta.
- (Rs) Não, esse que tá na sua mão!
- É comida pru caTCHOrro.

É isso ai, pessoal. Viva a pluralidade fonética do nosso país.

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Para aqueles que não daqui, vai uma explicação:

Cuiabá e região têm um sotaque peculiar, assim como outros pontos de nosso país. Óbvio que nem todos falam de tal maneira. E, com todo o respeito, soa bem engraçado às vezes. Algumas das mudanças fonéticas (sem falar do vocabulário) é trocar o ISSO por ESSE: "O que qué esse?" Outro caso: toda vez que há o dígrafo CH (como em cachecol) ele é pronunciado como se fosse um TCH (como em tchau), assim sendo, caCHOrro, fica na fala: caTCHOrro. Por isso dizem que Cuiabanos comem "PeTCHE com MaTCHITCHE." Definitivamente, uma região rica - em vários sentidos - que merece ser conhecida e se vocÊ comer a "Cabeça de Pacu" não sai mais daqui ou acaba voltando muito em breve.